TOP HITS SUMMER 2011 - SELEÇÃO DE MÚSICAS QUE ESTÃO TOCANDO NAS MELHORES BALADAS DO MUNDO E QUE VÃO BOMBAR NO VERÃO BRASILEIRO DE 2011.Por Dj Alemão.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Funk carioca
O funk carioca é um estilo musical originalmente criado no Brasil, mais precisamente do Rio de Janeiro. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos.
Isso ocorreu, pois a partir dos anos 1970 eram realizados bailes black, soul, shaft ou funk, com o tempo, os DJs foram buscando novos ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle.
o termo baile funk é usado para se referir a festas ou discotecas que tocam funk carioca.
O funk carioca atualmente.
O funk carioca é um tipo de música com misturas de batida. O Funk Carioca não toca somente no Rio De Janeiro. No Rio De Janeiro, o funk carioca é chamado simplesmente de funk, apesar de ser um gênero distinto do funk original, dos Estados Unidos.
História
Anos 1980
A partir da década de 1980, os bailes funks do Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. As primeiras gravações de funk carioca eram versões. A maior parte das rádios dedicavam grande espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma canção de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas" que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e gravações de cantores de latin freestyle (que serviu de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps (ou melôs, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk é o "Feira de Acari" que abordava o tema da famosa Robauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade.
O funk carioca é originário das favelas do Rio de Janeiro.
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes - até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital - expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, as músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.
Anos 1990
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 1990 formando a sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, os lados A e B, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras, como a música "Som de preto". Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros.
A partir de 1995 o rap, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio. O programa da Furacão 2000 na CNT fazia sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes.
Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes se se tornavam hits como foi o caso de "Uh, tererê" (um falso cognato do rap "Whoop! There it is!" do grupo americano Tag Team) e "Ah, eu tô maluco".
Em 1997, Mestre Jorjão da bateria da Viradouro introduz a "paradinha funk" no desfile de Carnaval.
Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o "proibidão". Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram muitas vezes exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os alemães (gíria também usada para denominar as galeras inimigas). Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias.
Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.
Anos 2000
O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais às classes cariocas. Seu ritmo hipnótico e sua batida repetitiva denominada "pancadão" ou "tamborzão" (muitas vezes confundido com atabaques de Candomblé, na realidade é inspirado em batidas do Miami Bass e do Rap) também contribuíram para que mais pessoas se tornassem adeptas dessa música, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês no Estado do Rio, entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé music e o forró.
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, grava um álbum dedicado ao gênero.
O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun".
A inglesa M.I.A. frequentemente usa ritmos do baile funk em suas musicas, especialmente no álbum Arular, assim difundiu o som internacionalmente.
Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações e as alienando. E em julho de 2007 em Angola surge o primeiro grupo de funk angolano "Os Besta-Fera" seu vocalista principal Mc Lucas passou no Rio de Janeiro onde foi influenciado a cantar funk, agora ouvido em Angola.
A respeito desse sucesso, Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo "O Mundo Funk Carioca" (1988), afirmou:
Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros, que mostram uma atividade econômica importante, que pode assim ser levado a sério pelo poder público.·.
Em 2008 o funk continuou a se espalhar por todo o Brasil, ainda sendo sinônimo de brigas e drogas como antigamente. Hoje é bastante comum em cervejadas universitárias tocar músicas de funk de todos os estilos, desde os chamados "proibidões" até os funks melody.
Em 2009 a musica "Rap das armas", da banda Cidinho e Doca, e incluída no filme Tropa de Elite fez um grande sucesso nas pistas da Espanha.
Críticas
Apesar do crescimento do funk no país, as músicas tendem a ser substituídas rapidamente por outras. As músicas mais famosas fazem sucesso, são executadas à exaustão, porém rapidamente perdem força e caem no esquecimento. Esse fenômeno é o resultado da exploração do mercado da indústria fonográfica, à aceitação conquistada pelo estilo junto aos jovens.
O estilo musical, embora apresente expansão mercadológica, continua sendo alvo de muita resistência, sendo bastante criticado por intelectuais e parte da população.
O funk carioca é geralmente criticado por ser pobre em criatividade, por muitas vezes apresentar uma linguagem obscena e vulgar apelando para letras obscenas, com apologia ao crime, drogas e tráfico, e à sexualidade exacerbada, para fazer sucesso.
Grande parte do criticismo vem também da associação do ritmo ao tráfico, pois bailes funk são costumeiramente realizados por traficantes, para atrair consumidores de drogas aos morros.
Outro problema relatado do funk é o volume no qual costuma ser executado: bailes funk quase sempre não respeitam qualquer limite de decibéis, o que configura outra transgressão à lei.
Em Setembro de 2009 a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto definindo o funk como movimento cultural e musical de caráter popular.
Baile do Castelo das Pedras |
A Gaiola das Popozudas em Baile no RJ |
Notas e referências
↑ a b, Silvio Essinger Editora Record, Batidão: uma história do funk, 2005.
↑ a b c d e, Janaína Medeiros Editora Terceiro Nome, Funk carioca: crime ou cultura? : o som dá medo e prazer Coleção Repórter especial, 16, 2006.
↑ Marcelo Camacho (18/06/1997). Ah, eu tô maluco. Revista Veja.
↑ Lívia Torres (23/12/2009). Inventor da 'paradinha' funk da Viradouro promete surpresa na Sapucaí. Portal G1.
↑ (mar. 2009) "Funk vs Rap". Revista Trip: 74 a 81. Trip Editora e Propaganda.
↑ a b Funk movimenta R$ 10 milhões por mês só no Rio de Janeiro, diz estudo.
↑ Segura o Tchan. Revista Veja (18/04/2001).
↑ Lotudo, Thiago (Outubro de 2005). "Rosinha, Bronx e Trenchtown". Revista Trip: 138. Trip Editora e Propaganda
↑ Jornal britânico destaca polêmica sobre funk carioca
↑ Funk carioca e a PM do Rio
↑ Dos bailes aos esticas da droga
↑ Bailes funk com uso de drogas revoltam moradores
↑ Deputados revogam restrições ao funk no Rio e estilo vira movimento cultural
domingo, 5 de dezembro de 2010
House Music
House music é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. A origem do nome se deu devido a esse novo estilo de dance music que surgia e começava a ser tocada no night club chamado Warehouse. Os frequentadores da casa iam às lojas de discos a procura das músicas que ouviam no club e pediam por "aquela música da Warehouse", até as lojas começarem a encurtar o nome de Warehouse Music, para apenas house. Muitos dizem que o House Music é uma vertente da disco music e da electropop dos anos 70, pois foram estilos de música quase que contemporâneos [1]. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o "pai" da House Music [2], ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como Tony Humphries [3]. Atualmente existem muitas sub-vertentes do house, tais como: Funky-House, Tech-House, Disco-House, Progressive House, Electro-House, Acid house, Soulful House, Neo-Jazz-House entre outros. [4]
O elemento comum de quase toda a "house music" é uma batida 4/4 gerada numa bateria eletrônica, completada com uma sólida (muitas vezes também gerada eletronicamente) linha de baixo e, em muitos casos, acréscimos de "samplers", ou pequenas porções de voz ou de instrumentos de outras músicas. Representa de certa forma, também uma evolução da disco music dos anos 70. A maioria dos projetos (desenvolvidos por DJs e produtores) e grupos de house music tem como origem a Itália, a Alemanha, a Bélgica, além dos EUA e Reino Unido.
Smile Simbolo da House Music nos anos 90. |
Elementos musicais
Típica música house.
A música house é uptempo, ou seja, possui batidas bem rápidas variando entre 118 e 135bpm. Apesar de que nos primeiros anos era bem lenta.
A batida 4/4 é um dos elementos mais comuns no house, que geralmente é gerado por uma caixa de ritmos ou um sampler.
Diversas fontes de som são utilizadas no house, normalmente contínuos que se repetem eletronicamente com linhas de sequência geradas por um sintetizador.
Etimologia
A origem do termo "house" (casa em inglês) é contraditório. A teoria mais aceita é que o termo tenha vindo de um clube noturno de Chicago chamado The Warehouse que existiu entre 1977 e 1982. Essa casa noturna era conhecida por ter a maioria do público, negros, gays e latinos [5] que vinham dançar o disco desempenhado pelo DJ Frankie Knuckles. Embora Knuckles tenha deixado o clube em 1982 que trocou até de nome anos depois, o termo "house" que era uma abreviação de Warehouse tornou-se popular entre os habitantes de Chicago como sendo sinônimo das seleções musicais de Knuckles.
Variações
House Music
Batida seca, 4/4, com "viradas" de muitas batidas, vocais femininos, melodia alegre e com velocidade próximas a 120 a 135 BPM (Batidas por Minuto).
Apesar de a House ter seu inicio no verão de 1987, no Brasil ela somente destronou outros ritmos em 1989, quando o Mega Hit Pump Up the Jam (Technotronic) invadiu as pistas do Mundo Inteiro, tornando a Dance Music uma mania mundial. Com o surgimento desse hit no Brasil, a House ficou popularmente conhecida como "poperô". Em 1993 essa mesma música retornou as paradas de sucesso no filme Space Jam, provando que a House Music tinha muito mais fôlego que os críticos poderiam imaginar.
É difícil destacar algum hit como principal, pois a House Music produziu inúmeros hits de grande sucesso.
Muitos, na época, falaram que a House era um estilo passageiro e que seria apenas mais um modismo, mas passados 20 anos, o ritmo dançante da house music continua intacto e parece até com mais vigor, agora com o apoio de ritmos que originaram dela, como o Techno, Psy, Trance e vários outros.
Hoje no Brasil a House Music tem se difundido cada vez mais. Inúmeras casas noturnas do país fazem sucesso tocando música House e convidando inclusive vários DJ's de renome internacional que passaram a tocar em terras brasileiras. Além disso, é um dos estilos mais tocados em festas caseiras, entre amigos (chill-out).
Acid house
Estilo mais radical de house, gênero musical fabricado em estúdio. O Acid surgiu de uma brincadeira de DJ Pierre, com o sintetizador analógico Roland TB-303, máquina essa que veio a caracterizar toda uma sonoridade que saiu em bastantes discos e gêneros posteriores. O resultado dessa experimentação resultou a faixa 'Acid Trax', considerada o marco zero da Acid House. Na verdade, sons da TB 303 já haviam aparecido em composições anteriores, mas forma de comportadas linhas de baixo. Na Acid House, a 303 cria ruídos corrosivos, distorcidos, cibernéticos e futuristas. A sustentação rítmica do acid é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas. Esses instrumentos são misturados com o auxílio de computadores a samples diversos, como sons distorcidos de guitarras dos anos 60, orgasmos femininos repetidos e sequenciados, metralhadoras, explosões e diálogos de filmes, sempre organizados de maneira rítmica e cíclica.
O nome "acid" foi herdado, muito provavelmente, do consumo de LSD e, sobretudo, Ecstasy, entre os frequentadores das casas londrinas que tocavam este gênero de música. A alusão ao Ecstasy, ou apenas 'E', aparece também em muitos nomes de canções acid. Há quem diga também que o termo "acid" refere-se ao som característico emitido por um TB-303 ao ter seus botões de controle girados pelo artista na hora da execução de alguma linha melódica, ou até a um selo de LSD, conhecido vulgarmente por "ácido".
No verão de 1987, esse peculiar estilo de House Music deixa sua Chicago natal e aporta no balneário espanhol de Ibiza, muito popular entre os veranistas vindos de toda a Europa, sobretudo ingleses. É ali que a Acid House deixa de ser um estilo da House de Chicago para se transformar em um fenômeno cultural. Os DJs locais dão uma forma mais radical ao estilo, enfatizando o lado eufórico e, sobretudo, psicodélico da música. No verão seguinte é levada para Londres por DJs ingleses, e logo vira hit. É o chamado 'Verão do Amor' Summer of Love, estopim de uma revolução cultural jovem no Reino Unido. Roupas fluorescentes e coloridas, além de uma atitude ao mesmo tempo amistosa, libertária e energética, dão o tom do movimento. O smiley, um sorriso dentro de uma bola amarela, vira emblema dos adeptos da acid house e é estampado em camisetas. Do Reino Unido, o fenômeno se espalha rapidamente pelos países vizinhos, sobretudo Alemanha, Itália e Países Baixos.
Um dos álbuns que marcam a efervescência acid foi Wanted, de Yazz puxado pelo hit "The Only Way is Up" e "Stand up", chega às primeiras posições da parada de sucessos inglesa e rende a Yazz o título de rainha da house. Também fazem sucesso Into the Dragon, do Bomb the Bass e Jack the Tab cujas músicas supostamente interpretadas por vários grupos – na verdade fictícios criados pelos computadores do produtor musical Genesis P. Orridge.
A Acid House como vertente da E-Music praticamente foi deixada de lado a partir de 1989, quando se desdobra em outros subgêneros, sendo que alguns deles começaram a dominar o mainstream. Entretanto, os ecos do boom acid inicial ainda estão presentes na raiz de diversas produções atuais.
Alguns sucessos da fase Acid House:
Acid Trax - Phuture
Acid Thunder - Fast Eddie
Land of Confusion - Armando
Theme From S’express - S'Express
Pump up the Volume - M.a.r.r.s
Meet Every Situation Head on M.e.s.h- Jack The Tab
The Only Way is Up- Yazz
Acid break
É a fusão do Acid House com suas sustentação rítmica feita por contrabaixos eletrônicos, sons distorcidos de guitarras dos anos 60 e baterias programadas, normalmente criado com o TB303 da Roland, com as batidas quebradas do Breakbeat.
Soulful House
O estilo de House com forte influencia da Soul Music americana. Herdeiro do Garage House, tem nos DJs de New York seus maiores representantes.
Deep House
Estilo mais introspectivo de House até ao momento. Como o nome indica, baseia-se em sons profundos e calmos, sobre a batida 4/4 característica do House. É representado por diversas escolas com referencias diferentes, do mais orgânico (West Coast) ao sintético (Berlin, Londres).
Electro House
Estilo de House com timbres sujos, sintéticos e sombrios e com linhas de baixo ácidas, característica emprestada do electro da década de 80.
Tribal House
O uso de sons tribais (sons da selva) nomeadamente na área da percussão, que é exaustivamente trabalhada. Pensa-se que o tribal surgiu de uma ligação entre a música africana e a electrónica. Pode-se dizer que o Tribal é o casamento da House Music com ritmos africanos, gerando uma mistura de sons alucinante. O Tribal ou Tribal House tem batidas pesadas e fortes, porém menos repetitivas.
Progressive House
Estilo de House que surgiu no inicio dos anos 90. Consiste numa batida 4 por 4 com um bass mais profundo, com uma atmosfera mais elaborada e emocional onde as mudanças na música ocorrem pouco a pouco (A música vai crescendo durante a sua duração e ganhando mais energia, mais força, dai o nome progressivo).
Um dos maiores nomes da House Music da atualidade. |
Referências
1. ↑ Tomás Chiaverini. Festa infinita: o entorpecente mundo das raves. [S.l.]: Ediouro Publicações, 2009. pp. 47.
2. ↑ Chris Anderson. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. [S.l.]: Elsevier Brazil, 2006. pp. 176.
3. ↑ Erika Palomino. Babado forte: moda, música e noite na virada do século 21. [S.l.]: Editora Mandarim, 1999. pp. 282.
4. ↑ Fikentscher, Kai (Julho-Agosto de 2000), "Youth's sonic forces: The club DJ: a brief history of a cultural icon", UNESCO Courier (UNESCO): 45
5. ↑ http://www.britannica.com/EBchecked/topic/273088/house
sábado, 4 de dezembro de 2010
Dance Music
Dance music (em Português: "Música Dançante"), expressão que ganhou força na década de 90, anos marcantes pela grande disseminação de estilos variados da música eletrônica, assim dando introdução a muitas pessoas que até hoje são adeptas e fãs, seria uma denominação para as músicas "pop" de todas as vertentes da E-music (música eletrônica) e não tem um estilo musical definido.
Os estilos incluem techno, house, trance drum & bass e muitos outros, por isso existem algumas músicas difíceis de classificar, graças às diversas possibilidades que a música eletrônica oferece aos seus produtores.
A dance music pode ser definida como a formas mais comercial de música eletrônica, ou seja, é a música tocada em casas noturnas, festas, estações de rádios populares e shows. São músicas feitas sob medida do gosto do público.
De acordo com o DJ Marky, "todos os estilos de música eletrônica se enquadram na definição de Dance Music, levando em conta que quase todos os estilos tem produtores e músicas com seu lado comercial e pop, e lembrando-se do fato que se há ritmo, há dança".
Os primórdios de um gênero musical
A Dance Music surgiu á partir da Disco Music e da House Music.
A Música Disco ou simplesmente "Discoteca" foi um gênero musical surgido na década de 70, e foi uma derivação da Soul Music e do Funk.
Um dos grandes expoentes da Discoteca foi a Banda ABBA, com músicas como Mamma Mia!, The winner takes it all, Money Money Money, Take a chance on me, Honey Honey, Knowing me Knowing you, Super trouper, Gime!Gime!Gime! e Dancing Queen.
Outra importante banda dos anos 70 foram os Bee Gees, banda pop que obteve bastante sucesso com a Disco nas músicas como "You Should Be Dancing", "Night Fever", "Stayin' Alive" e "How Deep Is Your Love"
Em 1979, Michael Jackson, também se rende á Discoteca no álbum Off The Wall.
George Baker compõem a canção Una Paloma Blanca, á qual é feita uma versão em português em ritmo de Música Folclórica Alemã.
Surgida no final da [década de 70], a banda de Música Eletrônica alemã Kraftwerk foi bastante influente na dance music.
A Dance Music nos anos 90
Dance Music surgiu na década de 80, á partir da Discoteca e do House, em bandas como Technotronic, que compôs a música Pump Up the Jam. Nessa mesma década, Cindy Lauper lança a música Girls Just Want to Have Fun e é formada a banda de Europop Aqua, em 1989.
Na década de 90 é famosa o gênero "Dance Clássico", com expoentes como Vengaboys, Haddaway e Whigfield. Vengaboys são conhecidos pelos seus hits mais famosos "Sha la la la la", "We´re going to Ibiza", "We Like to Party", "Up and down" e "Boom Boom Boom Boom". Haddaway foi um cantor trinidadiano, conhecido pelo hit "What Is Love". Whigfield é uma cantora conhecida pelos hits "Saturday Night" e "Sexy Eyes".
Jan Wayne compõem a música "Because the night". Aqua compõem "Barbie Girl", que possui uma versão em português cantada por Kelly Key. Também faz sucesso a banda A-Teens (banda cover do ABBA). Madonna compõem a música La Isla Bonita, que é regravada por Squeeze up. 2 Eivissa é conhecido pelo hit "Ho la la la". A Banda de Punk-Rock Bloodhound Gang lança "Discovery Channel Song".
Artistas de Dance Music
§ 2 Brothers On The 4th Floor
§ 2 Unlimited
§ 20Fingers
§ Ace of Base
§ Alexia
§ Aqua
§ ATB
§ Benny Benassi
§ Bob Sinclair
§ B.G. The Prince Of Rap
§ C&C Music Factory
§ Cascada
§ Cher
§ CO.RO.
§ Corona
§ Culture Club
§ Dee-lite
§ David Guetta
§ DJ Bobo
§ DJ Company
§ Double You
§ Dr. Alban
§ Fatboy Slim
§ Fun Factory
§ Gala
§ Gigi D'Agostino
§ Haddaway
§ Ian Carey
§ Ian Van Dahl
§ Ice MC
§ Ke$ha
§ Kim Sanders
§ Komodor
§ La Bouche
§ Lasgo
§ Maria
§ Masterboy
§ MC Sar & Real McCoy
§ Money
§ Mr. President
§ Nevada
§ New Order
§ Nicki French
§ Novaspace
§ Sect
§ Sonique
§ Scatman John
§ Tatjana
§ Technotronic
§ Twenty 4 Seven
§ Undercover
§ Vengaboys
§ Whigfield
§ Captain Jack
Antigas Casas Noturnas de São Paulo
§ Gitana
§ Kiron
§ Klass
§ Krypton
§ La Ibiza
§ Over Night
§ Refinaria
§ Reggae Night
§ The Pool
§ Toco
§ Up & Down
§ Venice
§ Contramão
§ US
§ Sunshine
§ Sunset Club
§ Zoom
§ Vitória Pub
§ Chicago
§ Madame satã
§ Aeroanta
§ Limelight
Referências
1. ↑ (2003) Out of the Revolution, p.398 : "Funk, disco, and Rap music are grounded in the same aesthetic concepts that define the soul music tradition."
2. ↑ (2003) A history of rock music 1951–2000, p.152: "Funk music opened the doors to the disco subculture"
4. ↑ Rodrigo Fonseca e Rodrigues. Música eletrônica: a textura da máquina. Annablume, 2005.
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